Sabias que a distância da Terra ao Sol é de aproximadamente 150000000 km? E que o raio de um átomo de hidrogénio é de 0,0000000000529 m?
Estes exemplos mostram como, em várias ciências, como a astronomia, a química e a medicina, frequentemente lidamos com números extremamente grandes ou incrivelmente pequenos. Tais números são difíceis de ler e complicados de escrever. Para resolver este problema, foi criada a notação científica, uma forma mais prática e eficiente de representar estes valores.
Um número está em notação científica quando se encontra na forma: a\times 10^{n}
Onde é um número entre 1 e 10 (excluindo o 10) e é um número inteiro.
Exemplo
Averiguemos se os seguintes números estão em notação científica.
Outra razão pela qual foi criada a notação científica foi a facilidade em comparar os números.
Converter números da notação científica para a notação decimal é um processo simples que envolve “mover a vírgula” decimal.
O expoente da base 10 (n) indica quantas casas decimais a vírgula deve ser movida:
Exemplo
a\times10^{n}
Uma das maneiras de converter um número para notação científica é utilizar a regra da compensação. Esta regra baseia-se na ideia de que, se aumentarmos ou diminuirmos o valor do coeficiente a, precisamos de ajustar o expoente n em sentido oposto para manter o valor numérico original.
Passos para conversão:
Exemplo
Identificar a Posição da Vírgula e Para Onde Deve Ir
Contar as Casas Decimais:
Compensar a Mudança Ajustando o Expoente:
45 000 000 = 4,5\times10^{7}
Identificar a Posição da Vírgula e Para Onde Deve Ir
Contar as Casas Decimais:
Compensar a Mudança Ajustando o Expoente:
0,00078 = 7,8\times10^{-4}